segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Fanfic_ Neves de Verão R & M









Capítulo 7_ Leia nas entrelinhas Sr. Weasley

Surpreendentemente o tempo passou e quando vimos a semana já tinha chegado ao fim. Era sexta-feira e no dia seguinte os Weasley mudar-se-iam para um vale distante nas colinas. O que dificultaria e muito as idas até lá. O sr. e a sra. Weasley optaram por esse lugar pois foi o que mais lembrou-os da Toca. Afinal todos sentiam muita falta antecipada de seu lar. Mas eu não entendia uma coisa: Se não era isso que queriam e se era visível a dor da separação por que então continuavam com essa idéia fixa.
Mesmo sem entender apoiava Rony e sua família. Mesmo com os minutos contados. Pois estava fazendo um projeto de uma biblioteca. Mas não era uma biblioteca comum, não. Seria uma em só quem realmente é mágico ou tem um pouco de talento para tal pudesse entrar e utilizar os livros de magia. Estava às voltas com minhas poções também, toda a semana eu as enviava ao hospital St. Mungus para doenças e acidentes mágicos. Sem contar em todos os projetos enviados ao ministério que estavam em fase de avaliação dos mesmos.
Enfim percebi a contra gosto que existiam elfos que desejavam servir a amos e que como o Dobby eram raros, se não únicos. Mas pelo menos eu precisava garantir-lhes uma vida mais digna pois o tempo da escravidão já havia passado há muito tempo...
Pensando em tudo isso desci as escadas... Com um ar divagador. Andava tão cansada que mal tinha vontade de comer algo ou de apenas conversar com meus pais.
-Se era assim que tu ficavas quando estava atribulada de trabalho e de provas na escola- começou meu pai com um leve sorriso- eu não desejaria interromper teus pensamentos minhas filha.
-Ahn... ah, sim, sim papai. Respondi distraída.
-Onde anda sua cabecinha Mione não sabemos, mas temos certeza de que não é aqui no tempo presente. Riu-se minha mãe.
- Ah, claro, claro... continuei... visivelmente pensativa.
Tomamos o café em silêncio. Meu pai uma vez que outra resmungava ao ler o jornal. De repente ele exclamou:
-Puxa, tu viu querida, o que vão fazer numa colina, parece que vão fazer um aterro de lixo. E parece ser um lugar desabitado.É um enorme espaço. Veja, veja está bem aqui –disse marcando com o dedo a fotografia.
Lembrei-me de alguma coisa ao ver a imagem em preto e branco no jornal. Mas na hora não consegui fazer ligação alguma com nenhum local. Pensei que tivesse sido uma mera impressão.
Aparatei direto à Toca. Chegando lá a família estava alvoroçada correndo para cima e para baixo. Ronald quando me viu veio ao meu encontro e me deu um longo beijo. Fazia dias que não nos víamos.
-Muito bem- começou Jorge- agora que os pombinhos já se cumprimentaram mãos a obra, não é mesmo?
A sra. Weasley apareceu à porta; seu nariz estava parecendo mais um pimentão vermelho do que qualquer outra coisa.
-Ah, Mione querida- que bom que tu vieste- Sorriu-me ela. E vindo em minha direção, deu-me um abraço.

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Quando já havia se passado mais de três horas de arrumação, a sra. Weasley convocou a Gina, Fleur e a mim para irmos até a cozinha ajudá-la a preparar a refeição. E aos guris ficou a missão de arrumar o jardim para o que seria nosso último almoço nos terrenos da Toca.
Quando foram servidas as sobremesas. Chegou um patrono informando que os futuros donos estariam chegando em cinco minutos. Esperamos o que pareceu ser um milênio, então aparataram na nossa frente dois homens de aspecto reservado e de cara de poucos amigos.
O sr. Weasley correu a cumprimentá-los.
Com uma expressão de profundo desagrado no olhar, Rony os observava conversarem com seu pai. Apertei firme a mão dele, parecendo acordar de seu aparente transe, virou-se e mirou-me com aqueles profundos e brilhantes olhos.Sorriu constrangido,apenas sacudiu os ombros como a dizer: se já está feito, está feito então...
Gina convidou-me para irmos recolher os pratos e talheres da mesa e seguimos para a cozinha...
Na cozinha Gina me contava da vida a dois com o Harry. Eles quase não se viam pois o Harry estava às voltas com seu curso para ser auror. Ele tinha passado em duas provas realmente difíceis. Mas como ela mesma dizia:
-O Harry já passou por tantas provas difíceis; na verdade ele nem precisava fazer o curso para ser auror. Pois vamos dizer assim: sem sua vitória sobre o Voldemort, o mundo bruxo ainda estaria em guerra...
Mas todos nós sabíamos que o Harry não aceitava nenhuma ajuda. Pois quando foi para ridicularizarem ele para o mundo Bruxo não faltaram notícias e nem jornalistas oportunistas...

Quando terminamos com a cozinha e já não havia mais desculpas para ficarmos dentro da Toca... tivemos que enfrentar novamente a realidade e voltarmos ao jardim...
Ronald estava observando os dois homens com o olhar vago como se nem os percebessem mais ali; Harry por outro lado estava mais atento e prestava disfarçadamente o Sr. Weasley e os dois sujeitos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Fanfic_ Neves de Verão R & M





Capítulo 6 A cerimônia do casamento...

O sr. e a sra. Weasley chegaram aos jardins anunciando que Gina já está pronta. No mesmo instante sai em direção à Toca e minutos depois entramos com Gina no altar. Ela sorri aos presentes, agradece com a cabeça... enquanto a sra. Weasley se debulha em lágrimas. Após a cerimônia de casamento, veio a hora que tivemos que dizer palavras aos noivos. O Rony disse umas palavras que lhe vieram à cabeça na hora. Mas para mim tudo tem que ser planejado então li o que havia escrito:
Ventos da paixão que despertaram um amor sublime no coração de menina em Gina... e por ali permaneceram durante tantos anos... até que cresceram... Gina tentou novos olhares... novas perspectivas... Pois Harry pelo menos estava seguindo os caminhos distorcidos de seu ousado coração... e por que não se dar uma oportunidade... pensava Gina...? Porém, quando o verdadeiro amor existe e habita... por mais que não o percebemos um dia se manifestará... E digo isso, porque acompanhava de camarote essa história... Vi Harry com um semblante desesperado ao perceber que estava perdendo seu verdadeiro amor... E vi o rumo que Gina estava dando à sua vida... Percebi a luz brilhante que emanou dos olhos de harry quando a notícia de que novamente os caminhos e o destino de Gina estavam libertados... Então numa tarde onde tudo poderia dar errado, vimos que quando há uma vitória, sempre chama uma companheira para acompanhá-la na comemoração... Das reviravoltas, perdas e desencontros... aqui nos encontramos ao pé do altar presenciando e desejando que daqui por diante só aconteçam alegrias para as suas merecidas vidas. HARRY e GINA parabéns!

Quando terminei o discurso, instalou-se um ressonante silêncio entre os presentes. Seguido de uma salva de palmas. Gina e Harry dançaram a valsa. E a Muriel tia avó da família Weasley ficou dizendo palavras de profundo desprezo. Resmungava ela: - Acreditem se quiserem, mas a Ginevra se recusou a usar minha tiara... e ficaria tão linda nela... Meus pais estavam admirados com as mudanças que fizeram no casamento tradicional. E quando a imagem da fênix refletiu-se nas sombras da noite, a Gina anunciou que atiraria o buquê de lírios e gerânios. A maioria das que estavam presentes foram ao centro da pista, de repente notou-se o crescente número de gurias e mulheres na festa. Gabrielle irmã de Fleur estava bastante crescida. Minha mãe insistiu para que eu fosse ao centro também e Gina gritou: -Vamos Mione... venha tentar a sorte. -dizia ela entre risos.
Lá estava eu no meio de tantas e o buquê foi cair exatamente nas minhas mãos... Fui tirada para dançar pelo Ronald. Ele parecia estar bem mais contente, passava um brilho diferente nos seus olhos. Quando de repente parou de dançar e puxando-me pela mão arrastando-me até a frente do palco... falou no microfone mais ou menos assim: -Hermione Jane Granger, aceita ser minha noiva?-perguntou ele reunindo todas as forças existentes. Olhei ao meu redor quase ninguém respirava. Olhei para mamãe e papai que confirmaram com acenos de cabeça. A única pessoa a dizer alguma coisa foi tia Muriel que imediatamente disse: - Mas esses meus sobrinhos estão cada dia vindo com cada uma... não, não...
Sorri e lhe respondi que sim. Mas com uma condição: -Que esperássemos no mínimo dois anos para nos casarmos. E nisso olhei para a Sra. Weasley que não se continha de felicidade. Ronald me presenteou com um singelo anel de ... e beijamo-nos longamente. Senti-me como se tivesse tirado o holofote de Harry e Gina. Imediatamente me retirei dali entre envergonhada e feliz. Depois fomos à pista de dança e dançamos todos até o dia raiar... Ou até onde nossos pés agüentaram. Virei-me para Gina e Harry constrangida e eles vieram nos felicitar. Então me recordei de mais cedo o Rony entrando no quarto de Percy... Só podia ser o anel escondido lá. Acordei novamente no quarto de Ronald na manhã seguinte ao casamento. Mas dessa vez ele não estava ao meu lado. Já não me sentia tanto como uma intrusa na família Weasley. Na noite anterior quando quase todos os convidados tinham partido e só restavam meus pais e eu nos preparando para irmos também, Ronald se ofereceu para levá-los em segurança e em troca eu ficasse com eles na Toca. Afinal essa seria a última semana de todos lá.

-Mione querida, -apelou a Sra. Weasley em favor ao filho- E virando-se em direção aos meus pais, pediu: -Ah, e Sr. e Sra. Granger fiquem essa noite conosco também... Mamãe e papai que nitidamente aparentavam estarem sobre os efeitos do uísque de fogo culminados com a cerveja amanteigada. Sabíamos que a combinação de cerveja amanteigada e elfos domésticos não era uma combinação boa, mas jamais soubemos (até aquele momento, ao menos) que esta também não era uma boa combinação aos trouxas. Penso que por ter um sabor suave e incomum interessaram absolutamente aos meus pais, pois ambos estavam tão vermelhos e risonhos quanto Hagrid quando estava sobre o efeito de bebida Sem mais desculpas e todos se sentindo extremamente cansados de um longo dia fomos nos deitar..
Harry e Gina aparataram para o provisório chalé do casal. Levantei-me depressa. Na Toca não escutávamos nenhum som. Quando apontei no alto da escada percebi um movimento alvoroçado na cozinha. - Bom dia minha filha- cumprimentou-me jovialmente a sra. Weasley.- Já tão cedo fora da cama? -Ah, sim. O que tem para eu fazer? Perguntei solícita. -Se tu quiseres arrumar a mesa. Disse ela num tom de agradecimento na voz. Quinze minutos depois, ouvi passos e Ronald apontou à porta da cozinha, com um visível ar de sono. Sua face trazia marcas do travesseiro. -Oi Mione... E com um olhar faminto disse: -Mamãe me serve o café. - Deixe sra. Weasley, eu o sirvo. Levantei-me e já ia servindo-o. Ronald comeu em silêncio. E observado por uma atenta mãe coruja. Depois se levantou de repente agradecendo a sra. Weasley, a mim se retirando em seguida. Olhei para a senhora Weasley com um olhar indagador e esta me retornou com um de “não sei o que há com esse menino”. Fui atrás de Ronald. Encontrei-o com as mãos nos bolsos, andando sem aparentemente saber onde estava indo... -Ronald,espera!–gritei- Ele virou-se e notei uma imitação de um sorriso brotar em seus olhos. - Sabe, Rony- comecei dizendo-lhe- Às vezes, desejo que tu fosse aquele Ronald rabugento e sarcástico de antes. -Ah... é -disse-me ele. -Sim,desejo –continuei. Pelo menos antes tu parecias ser feliz. Tu davas mais risadas e me fazia rir, mesmo eu não querendo, te lembras? -Ah, se lembro... disse ele Beijei-lhe a face. E ele me puxou para um longo beijo. Depois nos abraçamos e ficamos sentindo o calor um do outro. Então, ele disse: -Saudades.Senti que essa palavra não era só para mim e sim a saudade antecipada que Ronald estava sentido de sua própria casa, de seu lar. Demo-nos as mãos e fomos caminhar. Voltamos à Toca meia hora depois. Mamãe e papai tinham acordado e estavam tomando o café da manhã.Conversavam animadamente. O sr. Weasley, fazia cada pergunta a eles. E meus se divertiam respondendo. Então, sentei-me à mesa e fui servida pela sra. Weasley, notei que estava realmente faminta -Ué Mione, tu já não tinha tomado seu café? Perguntou-me Rony. - Claro que não Ronald, ri-me dele.

obs:
Arts de Lillywmw (Super R/H)


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Fanfic_ Neves de Verão R & M





Capítulo 5
Os preparativos


Aparatei direto na cozinha dos Weasley, eles estavam ainda tomando seu café. Era realmente muito cedo pelo jeito. Harry estava com uma expressão de incontida ansiedade. Quando cheguei, Rony correu e me deu um abraço. Na verdade era ele quem estava precisando ser abraçado, pois mesmo tentando parecer firme para a família não perceber, era sua irmã caçula quem estaria se casando e em poucas horas os abandonando também. Sorri de um jeito meio nervoso para todos à mesa. Não perguntei nada, apenas olhei para a Gina e principalmente para o Harry. Então nós quatro sorrimos um para o outro. Logo depois, Ronald e Harry saíram juntos, dizendo que precisavam ver uma coisa fora... Então Gina olhou-me com uma expressão incrédula de felicidade no olhar. Percebi o que ela estava tentando me dizer... Essa paz em que vivemos não parecia ser real. Mesmo o tormento tendo passado, ainda ficávamos com aquela sensação incômoda, como se não devêssemos estar tão contentes em vista de todas as perdas que tivemos. Mas essa momentânea nuvem que passou pelos nossos pensamentos se afastou no instante em que a Sra. Weasley apareceu à porta nos apressando, dizendo que ainda tinham muito o que fazer e que se quisessem que alguma coisa saísse no horário, que se apressassem... Corri a me recompor e Gina e eu arrumamos a bagunça nuns simples toques de varinhas... Já passava do meio dia quando fomos almoçar... Por mais que o dia estivesse convidativo para almoçarmos nos jardins, não pudemos, pois o altar, juntamente com toda a decoração para o casamento já estava pronto. Então tivemos que nos apertar na pequena cozinha da Toca que nesse dia parecia mais um forno do que qualquer outra coisa. A sra. Weasley, Gina, Fleur e eu estávamos pondo a mesa e todos os excelentes pratos preparados pela Sra. Weasley quando Harry e Rony entraram pela porta e subiram pelas escadas em direção ao quarto de Ronald. Minutos depois na hora do almoço, só ouviam-se barulhos de talheres e de mastigação, nada mais. Mas tinha alguém à mesa que estava fazendo força para comer alguma coisa como se fosse ele próprio quem se casaria naquela mesma noite. Sim, Ronald Weasley estava visivelmente nervoso e o que era raro diga-se de passagem, não estava comendo direito. Notei e fiquei o observando o almoço inteiro. Foi quando nossos olhos se cruzaram e sorri acanhada, pega em flagrante. Mais tarde Gui, Ronald, Carlinhos e Harry foram para o Chalé das Conchas. E Fleur ficou com sua filha. Gina e Harry despediram-se: - Harry não demore muito para se arrumar, hein...? Disse ela. - Mas, maninha. –Começou Jorge. O noivo sempre chega no horário, vocês são quem sempre demoram. -Ah, Interpelou Gui. Na verdade Fleur não demorou nem um pouco a mais do esperado. - Sim, mas foi porque cada instante perdido era um sacrilégio naquele tempo... Mas foi interrompido por uma irritada sra. Weasley: -Por favor vá, Harry querido. - Gina, não se preocupe- Voltaremos cedo está bem? Disse Harry tentando apaziguar a situação. E dizendo isso desaparataram na nossa frente. Enquanto isso a sra. Weasley fazia sua costumeira batalha. Gina estava correndo para cima e para baixo... Caminhando e resmungando e Fleur não ajudava muito... Então lembrei que havia preparado uma poção calmante e dei a Gina. De uns tempos para cá estava pensando em preparar uma dose de poção para animar para o Ronald e oferecer no seu suco de abóbora da tarde. Quando enfim conseguimos aparentemente nos acalmar. Ajudamos Gina a se arrumar. Quando ela vestiu seu vestido de noiva, parecia que sua alma emanava uma pura e tranqüila felicidade. Depois fomos nos vestir, Gina estava no seu quarto e eu depois do banho fui me trocar no quarto de Percy, que estava vago fazia muito tempo. De repente a porta se abre, sem batidas de aviso nem nada. Era O Ronald. Ainda bem que eu já estava vestida. Ele me observou parecendo desconcertado... -Ai, Mione me perdoe... Não vá pensar que fiz de propósito. Mas é que esse quarto está a tanto tempo desocupado... bem... e eu bem... guardei uma coisa aqui e vim buscar, sabe? -Ronald tudo bem... eu só me assustei, mais nada, ta? Acho que deveria ter lacrado a porta com um feitiço. É isso que geralmente faço, mas é que, não sei... Acho que já me considero parte de sua família e pensei que ah... não sei. Mas tu já faz parte da nossa família ... Tu já és uma weasley! Disse-me com um sorriso brincando nos lábios. Ficamos nos olhando constrangidos. Foi então que me lembrei: -Tu disseste que tinha guardado algo aqui, podes pegar Rony. Afinal já estou terminando. Mas Rony, ficou com uma expressão de que fora apanhado cometendo um crime e simplesmente balançou a cabeça como a afastar tolos pensamentos... E apenas disse: - Ah, não podes terminar de te arrumar com calma mais tarde eu volto então... E saiu mais depressa do que dizemos Aragogue. Passados o que decorreu mais ou menos uma hora... Convidados e mais convidados chegavam. A maioria nossos conhecidos e MUITO conhecidos. Ninguém deixaria de ir a esse casamento. Afinal todos queriam felicitar o menino que sobreviveu.O ELEITO para a maioria ainda. Aquele que conseguiu derrotar o Lorde das Trevas. Encontrei-me com Rony ao pé da escada. Ele estava usando um elegante terno de cetim verde prateado. Quando ele me viu exclamou um sonoro UAU Mione! Dei-lhe um sorriso acompanhado de um beijo rápido. Vi o Harry, como sempre com um aparente semblante de firmeza. Mas apostava todos meus livros, talvez menos Hogwarts uma História, de que ele estava tão nervoso quanto a Gina. Descemos ao jardim e encontramos uma fila extensa de ex-colegas nossos. Neville em especial estava realmente mudado acompanhado por uma orgulhosa avó. Ao seu lado também estava uma sonhadora Luna. Hagrid deu um daqueles seus abraços de quebrar os ossos em cada um de nós. Estava chorando convulsivamente e dizia a todo o momento... Dumbledore ia gostar de ver isso, ia mesmo, ah se ia... E seus olhinhos que pareciam mais dois besouros negros, brilhavam mais do que nunca.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Fanfic_ Neves de Verão R & M



Capítulo 4 : Uma Desgostosa novidade

Passaram-se dois meses desde que o Sr. Weasley chegou com a novidade da venda da Toca e não aconteceram muitas coisas desde então.
Ontem fui à casa da família Weasley que ainda é A Toca. Fui recebida com doces beijos do ruivo mais amado do meu coração. O afilhado de Harry, o Teddy estava lá. Tão alegre... correndo pela sala. Ganhou uma mini vassoura de seu padrinho. E sem sombras de dúvida, não havia nenhum sinal de ter herdado o lado lupino de seu pai. Harry agora vai pouco visitar a Gina e aos Weasley.Sua carga de trabalho dobrou. Como sempre não se deixou levar pelo poder, portanto não aceitou nenhum convite do ministério e nem aceitou um “empurrãozinho” para passar nos testes para ser auror. Já o Ronald, também recebeu milhares de convites para jogar em diversos times de quadribol, mas ele os recusou. Com a desculpa de que ainda sofria dos nervos, mas eu sei que não foi por causa disso, não. Porque quanto a isso eu mesma poderia preparar uma poção calmante com todas as ervas mágicas possíveis e dá-las quando precisasse tomar. Agora eu sei sim o por que da recusa. Ele ficou penalizado com a história do Monstro e mais ainda por ver que Dobby morreu salvando a vida do Harry, a nossa vida, na verdade. Tudo está muito diferente do que era antes. Eu me atreveria a dizer melhor. Mas não consigo... pois a lembrança de que em alguns meses não teremos mais A Toca, é muito triste. Foi com esse ânimo que subi as escadas. E lá encontrei dois rapazes, que instantaneamente fizeram lembrar-me dos tempos de Hogwarts... -Ah, que susto. Exclamei. -Desculpa Mione. Sei que agora esse quarto ficou cheio demais para nós três, não é mesmo? -Ora, claro que não. -Vem cá Mione, não vai me cumprimentar...?Rony disse piscando um olho para o Harry. -Ah, claro. Pisquei para o Harry também e estendi a mão para o Rony. Mas o Ronald foi mais ágil e me puxou para um certeiro beijo. -Ai, Ronald, não faça isso. Exclamei um tanto desconcertada. Então o Harry disse: - Ai ai ai, não estou gostando dessas mostras de arrombo de amor não, hein... Não faça isso na minha frente, mais em Rony. Ela é minha irmã e prefiro não ver esse tipo de coisa. Nós três explodimos em risadas. Como há muito tempo não fazíamos. De repente escutamos leves batidas na porta. Era a Gina. -Atrapalho? Pergunta ela. Com o rosto afogueado. -Não, claro que não. Vem senta aqui. Disse Harry com um sorriso no olhar. - Tu deverias ter dito que chegarias hoje Harry. E dando um selinho em Harry sentou-se. Nós três começamos a rir de novo. E gina nos mirou atentamente. Notou sensatamente que tinha perdido algo. No entanto, esperou até pararmos um pouco de rir. E depois perguntou: -Por estão rindo? -Nada, não. Gina. Besteira nossa. -Disse Harry -É só besteira. Rony falou olhando direto para Harry como a pedir que por favor não comentasse nada, porque ele agora estava se sentindo melhor e já conseguia aceitar o simples fato dos dois se beijarem. -Então, ta. Disse Gina, mas nitidamente continuou a nos observar. - Gina, não é nada contigo mesmo. São recordações de nossa infância. Sabe, a professora Tlrelware e cia. Ah, e o Hagrid, hein? -Ah,o vi e disse-me que vai nos fazer uma visita por esses dias. Ficou extremamente abalado quando soube que ia ser posta a venda A Toca. Comentou Harry Tocamos num assunto pouco dito nas últimas semanas.E no mesmo instante calamo-nos. Como a esperar alguém dizer, 1º de abril. Passados uns minutos, que pareceram horas ouvimos outras batidas na porta. Dessa vez era a sra. Weasley chamando para o café da manhã. Descemos as escadas escutando as costumeiras batidas no sótão do vampiro da casa. Resolvemos aproveitar a bela tarde de sábado e irmos até a cidade de Londres que não fica muito longe dali. Na próxima semana seria o dia das mães então fomos comprar um presente para minha mãe e para a sra Weasley, claro. Procuramos, reviramos figuramente o centro de Londres... E nada... Então demos um pulo, quero dizer aparatamos no povoado de Hogsmead e lá revistamos cada centímetro do vilarejo. E lá sim, encontramos algumas coisas. Demos uma passadinha na loja de logros Gemialidades Weasley. -Hum, a que devo a honra da visita, então... ao meu humilde lar. Disse-nos quando chegamos. Um sorridente Jorge. -Ah, disse Gina. Estávamos procurando algo para a mamãe. - Ah, claro, o dia das mães. O Fred sempre tinha ótimas idéias de presentes... Disse ele com um ar divagador. Ninguém disse nada. Mas todos pensamos no que Jorge estaria pensando. De repente, Jorge exclamou: -Nossa está tarde! Foi dizendo ele. E lançou-se porta a fora; ficamos observando-o pelo vidro. Jorge conversava animadamente com sua funcionária na sede do vilarejo de Hogsmead. Ela o mirava com olhos apaixonados. Quinze minutos depois Jorge voltou dizendo que voltaria para A Toca conosco, dizendo que cada segundo perdido lá, agora era um sacrilégio. A Gina perspicaz como sempre perguntou a ele: - O que, que tu e a Polliana conversavam alegremente? -Ahn... disse ele com o pensamento distante dali... -Sim. Perguntei a ti, o que tu e a Polly estavam conversando. - Ah, nada demais. Só estava dizendo a ela que aproveitaria e iria para casa mais cedo hoje. Gina olhou para Harry com o olhar desconfiado. Partimos em seguida para A Toca. A Sra. Weasley ficou contentíssima com a vinda de seu filho para casa naquele dia. Afinal, não era sempre nos dias de hoje, como ela mesma vivia a reclamar pelos cantos: - Aiaiai, que saudade dessa casa cheia. Pois afinal só restaram dos sete filhos, dois que ainda viviam na casa. E Gina por pouco tempo... O Percy depois da morte de Fred e da batalha de Hogwarts... Continuou vivendo longe da família ... Sete meses se passaram e aqui estou no meu quarto escrevendo e escrevendo. Planejando e fazendo milhares de anotações. Viajei por umas semanas em junho. Voltei faz pouco mais de quinze dias. O inverno finalmente nos deixou e estamos em plena primavera. Nos preparando para o que promete ser um belíssimo verão... Batidas na porta me assustam. E para minha surpresa é mamãe batendo à porta, dizendo que Ronald está na sala. Pensei que nos veríamos só no fim de semana. Desci as escadas. Rony estava lá conversando com meu pai. Mas nada verdade quando pisei no último degrau percebi a satisfação de Ronald ao me ver. Ele me mirou com aqueles dois olhos brilhantes e meigos e senti porque meu coração jamais deixou de esperá-lo. Minha mãe insistiu e insistiu para o Rony ficar para o almoço. E como ele não recusa a menção da palavra comida ele aceitou então... Fui ajudar minha mãe na cozinha, quando percebi Ronald estava por lá se oferecendo para fazer alguma coisa. E quando minha mãe começou a elogiá-lo lhe informei que na casa da Sra. Weasley, todos ajudavam um pouco na cozinha. - Ah, então está explicado. Riu-se ela. Fomos almoçar e enquanto conversávamos, meu pai perguntou: - Então, Rony... Como vão os preparativos para o casamento de sua irmã com Harry? Faltam duas semanas só, não é mesmo? -Ah, vai muito bem. Mamãe está cada dia: mais psicótica e mais alarmada com o casamento. E de repente começou a rir e virou-se para mim... - Lembra-se Mione quando foi o casamento do Gui com a Fleur...? Confirmei com a cabeça e comecei a sorrir animadamente também. - E se lembro... Depois foi servida a sobremesa. Mamãe a chama de “Chico balanceado”. - Ah,acho que já provei esse doce. É uma maravilha... Disse Rony com um ar sonhador. - Sonhando acordado querido, disse minha mãe. Respondi pelo Rony: - Se bem conheço o Ronald ele estava viajando direto para os banquetes no salão principal do castelo, não é mesmo? - Ah, sim disse ele sorrindo para mim. Tu me conheces melhor do que ninguém. Por isso te amo tanto Mione. Deixou ele escapar. Depois me olhando envergonhado me olhou como a pedir desculpas. E eu sentindo-me enrubescer novamente comecei eu mesma a servir a sobremesa. Foi quando mamãe disse: - Não sei para que todo esse acanhamento das duas partes. Já conversei com o e percebemos o quanto vocês dois se amam. - É está certo. Disse papai. Num tom que concluía a questão. Passamos uma tarde agradável. Ronald quis e muito ver meus apontamentos, mas simplesmente não permiti. Mais tarde Rony disse que precisava ir e me convidou para jantar na Toca. Mas nós ainda estávamos no meio da semana e no outro dia tínhamos todos que acordar cedo. Minha mãe vendo que eu estava querendo ir mas o dever sempre falava mais alto disse-me. – Vá querida, é só não pegar no sono outra vez. Disse piscando um olho - E se pegar, continuou ela- vá de lá para o ministério. Então lá fomos nós dois de volta à toca. Chegamos no meio de uma reunião familiar. Dessa vez não me senti muito como uma intrusa. - Artur, o Rony já chegou! Exclamou a sra.Weasley. - Ah, ótimo. Assim podemos começar. -Conseguiram comprador para a casa, Rony. Disse Gina com um ar de leve irritação na voz. - Ahn... percebi a animação de Ronald escorrendo pelo ralo. Por alguma razão ele era o que mais parecia ter se abalado com a venda da Toca. Sendo que ele sempre foi mais quem sempre reclamou da mesma. Mas anos de experiência me diziam que quando Ronald implicava muito com algo era porque ele gostava muito. Poderia ser feita uma lista:*seu rato perebas; pitchichinho; seu quarto com o vampiro no sótão; e por que não a mim mesma. Ele vivia implicando comigo... Bom...



Capítulo 3 Planos e Acertos

Fui em busca do Harry e da Gina. Tomando cuidado para fazer bastante barulho para avisar que eu estava chegando, no caso de eles estarem se beijando ou algo parecido. Não demorou muito e os encontrei. Estavam parados de mãos dadas, observando dois gnomos carregarem uma coisa estranha nas costas. Mas percebi, logo de primeira que seus olhos estavam longe, bem longe dali. Sem querer pisei num graveto podre e ele se quebrou fazendo um pequeno estalido. Mais do que depressa Harry se virou para trás. Já resmungando porque não tinha trazido sua varinha, junto, mas quando se virou Gina emitiu uma forçada risada: -Ah Harry é só a Mione... - Sim, é... somente ela. Mas Mione sabia o que Harry pensou que viria a seguir, pois ele lhe contara: na noite em que os pais de Harry foram assassinados, Tiago estava sem sua varinha, desprotegido... exatamente como Harry deve ter se sentido. Harry sem querer resmungou: - Ah, isso jamais terá fim... Sempre estarei em constante vigilância... - O que foi...? perguntou Gina a Harry - Não, nada, não... só pensei alto. Não é nada. Dizendo isso me perguntou? E onde está o Rony, Mione? - Ele disse que preferia que eu viesse sozinha procurar vocês. E eu até compreendo, não é mesmo? - É, talvez... Quando chegamos na Toca, estavam lá quase todos os Weasley, acompanhados por sua mais nova recém chegada. Filha de Gui com Fleur. Esta tinha os cabelos misturados em relevo: prateado, com um intenso vermelho. Herdado da grande família Weasley. Jorge parecia tão deslocado; o sorriso brotava em seus lábios como uma folha enrugada do frio e da chuva. Até Percy estava encurvado... onde andaria sua habitual arrogância e devoção ao Ministério da Magia. Suspeito que foram levadas pelo vento no furacão que arrematou tantas vidas... Harry mesmo sendo muito mais do que simples amigo da família estava como eu sentindo-se como se não devesse estar vivendo aquele momento com a família. Mas desejando muito estar. Afinal, nossas vidas se resumem às lembranças e boas partes de nossas lembranças concentram-se na Toca! De repente Harry se levantou despertando boa parte dos weasley. - Acho que está na hora da Mione e eu nos retirarmos. Disse Harry em um tom que pretendia ser de amigável conclusão. - Ah, sim, claro que sim. Então, ta. -O quê? disse alarmada a Sra Weasley. -Vocês vão ficar para almoçar e passarão a tarde como fazemos todos os seus momentos livres. Que são raríssimos, diga-se de passagem. Falou ela tentando passar uma convicção na voz. Fleur imediatamente se levantou e já foi convocando-nos para a cozinha. Porrr favorrr- dizia ela. Em seu bastante melhorado inglês. Graças ao Gui. Sem escapatória e por mais que disséssemos que devíamos estar em casa. O Harry tentou inventar que precisava fazer uma pesquisa e eu (bem, não deixava de ser verdade), precisava passar um pouco mais de tempo com meus pais. Mas simplesmente não resistia ficar longe dos weasley e de Um em especial. O almoço foi agradável na medida do possível. Quando estava sendo servida a sobremesa (que era). Rony disse com uma voz alterada, que parecia estar sendo controlada na medida do possível ou até onde seu teor de exasperação estivesse... - Então, vamos enfim nos mudar... não é mesmo? Ninguém disse absolutamente nada, mas despertaram como se tivessem dito “pessoal os comensais da morte estão vindo para cá” estou sendo dramática, mas é que desde o terrível ano que passamos, uma coisa para nos assustar só pode ser tão grande assim. - Enfim mamãe terá sua sonhada cozinha espaçosa... Continuava Rony, do ponto onde tinha parado. Estará livre de tantos gnomos que fazem festa e dizem palavrões no jardim. Não teremos mais um vampiro no sótão, que tanto nos foi útil no ano passado... ah, é mas ele é um simples vampiro, mesmo. - Rony, não aja como criança. Falou em voz de censura o sr. Weasley. - Deixa ele papai. Afinal dessa vez o Rony disse uma coisa bastante sensata. Disse Jorge em tom de quem conclui a questão. - Com licença. Falando isso, Rony se retirou da mesa. Levantei-me e fui atrás do Ronald sem olhar para trás. Cheguei em seu quarto. Bati na porta e ouvi uma voz que disse – pode entrar -Ah, és tu Mione. Rony virou seu pescoço em minha direção e pude ver o quanto dizer adeus a Toca era doído a ele. -Sim, sou eu Ronald. Respondi com um leve sorriso. -Ah, disse ele. Gosto quando tu me chamas pelo meu nome. Parece até que sou alguém importante. -Rony, não sejas bobo. Tu és importante sim e tu sabes disso muito bem. Dizendo isso lhe dei um beijo longo e demorado. Ele nada me disse só olhou-me com aquele olhar que só ele sabe dar. Ficamos no quarto conversando coisas bobas. Às vezes, mas só às vezes é necessário dizermos coisas bobas. Aprendi e ainda aprendo muitas coisas com o Rony. Lá pela metade da tarde Ronald convidou-me para darmos um passeio pelo terreno da Toca. É tão grande,dá para se construir mais umas duas casas se quisessem ali. Andamos de mãos dadas pela tarde ensolarada. Ultimamente o sol não estava querendo abandonar o céu. Nas televisões, jornais e rádios dos muggles diziam que era o aquecimento global da terra. Mas nós bruxos sabemos mais do que ninguém que enquanto estiver brilhando mais que nunca será sempre sinal de que os dementadores e as forças das trevas se foram para muito além do véu... Aquela tarde em que Rony e eu passeamos pelos jardins em volta da Toca, percebemos que podemos ficar juntos mais de dez minutos sem nos matarmos e sem despejarmos ofensas dolorosas um ao outro. Porque cada um de nós tinha medo e receio de confiar seu segredo mais íntimo e mais secreto de nossas vidas. Pensando em tudo isso, fui despertada por uma voz suave que cantava melodias ao pé-de-ouvido... Era o Ronald que cantava: This time, this place, mused, mistakes, too long, too late… Just one a change/ I love you I love to one a long time and I miss you to far away for far too long… Ah, Ronald, exclamei… Estava aqui pensando, pensando e pensando. Continuei falando: -Ah, Ronald, que graça que terá se não existir mais a Toca para nosso refúgio. A vida de todos vocês foi escrita nas paredes encantadas desse maravilhoso lugar. Ta, eu sei que aconteceram coisas terríveis também. Mas, se apagássemos as lembranças ruins e ficássemos só com as boas, veríamos que são tantas que até encobrem as más. Fui interrompida pelos gritos da sra. Weasley que nos chamava. Voltamos sem perceber de mãos dadas para a Toca. - Finalmente resolveram se assumirrr como un casal verrdadeirro casal de namorrados, então. Dizia uma sorridente Fleur. -Ahn, disse Rony. Com um ar de incompreensão no olhar. -Ah, Ronald. Exclamei tentando soltar a mão, mas ele a prendia junto a dele. -Ué, todo mundo já sabe. Por que não podemos demonstrar isso para o público...? - Sim, Ronald. Mas se todos já sabem para que então complicar. Disse isso sentindo meu rosto em brasas.Poderia jurar que minha face estava do mesmo tom dos cabelos do Rony. -Está bem, está bem família. Foi dizendo o Sr. Weasley. Querida Mione, só tenho a te dizer que te considero uma filha também. Simpatizei com teus pais desde a primeira vez que os conheci e tinha certeza que tu seria como eles. Bem vinda à família Weasley. - Ah, deixa eu te dar um abraço. Em pensar que eu, bem... esquece. Mas lembrei-me na mesma hora no que a Sra. Weasley estava pensando. No nosso quarto ano aquela maldita Rita Skeeter inventou uma história absurda de amor entre o Harry e mim e a sra. Weasley simplesmente acreditou em cada palavra que esta disse. Mas agora essa mesma, senhora bondosa mirava-nos com uma expressão de satisfatória alegria e compreensão. -Enfim, uma notícia boa hoje, hein papai...? foi dizendo Jorge, mas não pôde concluir pois sua mãe o interrompeu, falando alto: -Ah, Rony e Mione por favor, não vão querendo se casar depressa. Não sigam o exemplo desses dois. -Mamãe, não te contei...? Começou Jorge... Eles querem fugir da senhora. Disseram que a senhora grita de mais e... - Ah, não seja patético Jorge. Não é por causa disso. Nós já dissemos qual é a razão. Foi dizendo Gina. -Molly, querida, vamos mudar de assunto? Pediu o Sr. Weasley. -Mamãe e papai... Começou Gina quando jantávamos todos numa que pretendia ser uma das últimas vezes que estaríamos sentados lá. Harry e eu estávamos conversando à tarde e decidimos que queremos nos casar aqui no pátio da Toca assim como Gui e Fleur se casaram... Dizendo isso olhou firmemente para a sra. Weasley e ao sr. weasley também. -Artur o que tu achas, querido? Perguntou Molly ao seu esposo. -Não sei. Mas acho que quem já esperou tanto tempo, podemos esperar um pouco mais então... quando será o casamento...? ************************************************************************************

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Capítulo 2 Sr. Weasley e a mudança:

Fazendo de conta mais tarde, uma meia hora depois, aparatei na cozinha da Sra Weasley com a desculpa de que hoje vinha ajudá-la mais cedo. A Gina deu uma olhada acusadora, mas nada disse. A Sra. Weasley ficou tão contente, mas agradeceu.Com a desculpa de que hoje eram unicamente eles quem iriam tomar café nos mandou para a sala onde estavam o Harry e o Rony. -Então- disse o Harry, com uma voz que pretendia ser natural- Levantou cedo hoje da cama. Antes tu tinhas a biblioteca para recorrer quando te dava insônia e agora... - Ah, é... mas eu gosto de vir para a Toca. Tenho boas lembranças daqui. E tu deve ter muito mais do que eu. - Sim, é sempre bom voltar para aqui, mesmo. - Então, como estão os preparativos para o casamento...? - Na verdade, não sei. - É isso é assunto para mulheres cuidarem, mesmo. Afirmou Rony... mas desejando ter dito o contrário na mesma hora em que disse. - É bom saber disso, Ronald. Na mesma hora Harry se levantou tão rápido quanto sua própria firebolt, dizendo que precisava ver uma coisa ... Ficamos em silêncio, Ronald e eu. Até que surpreendentemente (ou talvez, não fosse mais surpresa agora, porque ultimamente o Rony andava tomando atitudes de um verdadeiro rapaz crescido) ele disse: - Ah, Mione. Vamos, deixe de ficar emburrada. Sorria, Voldemort e dizendo isso tapou a boca como se tivesse mordido sua língua ou algo parecido... Depois se riu de si mesmo. Não pude deixar de sorrir também. Nisso a Sra. Weasley entrou dizendo que o café já estava servido. Quando todos estavam à mesa. A S.ra Weasley falou com um ar preocupado na voz: - Harry e Gina querida, meus filhos... vocês têm certeza de que querem se casar tão cedo e tão novinhos ainda...? -Mamãe, disse gina com um ar de leve aborrecimento na voz, já conversamos sobre isso, milhares de vezes. O Harry irá fazer seus meses de experiência no exterior para auror. E eu vou me especializar em doenças e ferimentos mágicos, vou aproveitar também e vou ver se é isso que quero também. - Sra. Weasley, o perigo já passou por enquanto. Porém sempre existirão novas doenças e acidentes mágicos a serem descobertos e há, por mais difícil que seja de se acreditar. Ainda há bruxos das trevas. Uma coisa que aprendi com o profº Dumbledore é que sempre teremos pelo menos um inimigo a combater e isso se tivermos sorte. - Mamãe, parece até que a senhora não aprendeu nada com essa maldita guerra... Enquanto tivermos pessoas como o Harry e a Gina, lutando junto conosco, é claro, contra as forças das trevas... teremos esperança. Depois de tantas perdas que tivemos. Temos que continuar lutando para que as trevas, o mal fique sempre abalável, destruído. - Ah, meu Roniquinho falando assim...Vejo o homem que tu estás te transformando. Que orgulho! De repente cai no choro. Não consegui me segurar, quando vi estava chorando... Então tanto a Sra. Weasley quanto eu começamos a chorar. Abraçamo-nos, como uma a consolar a outra e como em mudo silêncio, divido entre lágrimas e risadas, nos orgulhávamos do Ronald. De repente chega o Sr. Weasley à porta da cozinha: -Bom dia família! Muito bom dia, pelo jeito. A Sra Weasley corre a secar as lágrimas teimosas que ainda caiam-lhe pelo rosto e o Ronald que andava gentil fazia um certo tempo, puxou um maço de lenços para eu secar meus olhos. Então, sorrindo mais uma vez. A sra. Weasley ia servindo mais uma quantidade generosa de salsichas com ovos nos pratos de todos e no do Sr. Weasley umas torradas com geléia de amora. Sorridentes à mesa. Ouvimos o Sr. Weasley dizer todas as mudanças que estavam sendo estabelecidas no Ministério. -E vocês não acreditam, não acreditam nas maravilhas que serão oferecidas aos trouxas. O sr. Weasley ia nos contando. - Então ele disse: Molly querida! Se tu desejares poderemos nos mudar daqui com a mesma velocidade que dizemos pelas barbas de Dumbledore... O quê? Exclamamos em uníssono!
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- Sim, tornou o sr. Weasley com um ar não mais tão alegre, como o anterior.
-Sim, Molly, crianças, podemos.Tornou a repetir ele.
-Nossa Artur começou a dizer a Sra. Weasley. Seria uma senhora mudança. Pelas barbas de Merlim, Artur.
- E se seria... disse isso com um ar pensativo e ao mesmo tempo sonhador...

Mais tarde Harry, eu e os weasley fomos para os jardins e deixamos o Sr. e a Sra. Weasley conversando na cozinha, sobre o futuro da Toca.

-Sempre pensei que quando papai conseguisse mais destaque nós com certeza mudaríamos daqui, mas agora vendo que isso se tornou possível. Não vejo razão mais para isso acontecer, sabem? Comentou Rony com a voz um tanto embargada.
-Me sinto mal também- disse Gina com a voz distante
- Harry nada disse, mas seu olhar revelava angustia tal como se tivesse perdendo todos seus entes mais queridos outra vez.
E eu, o que digo... absolutamente nada. Será cruel não poder voltar mais aqui. Não ser mais acordada pelo vampiro no sótão no quarto do Rony, não rever mais o quarto da Gina. Não entrar mais na cozinha e não sentir mais os aromas mais gostosos que só a sra. Weasley poderia produzir.
Rony e eu fomos dar uma volta no jardim. Vi que Rony estava precisando pensar,estava com muito dó de ver o Rony assim. Eu jamais o tinha visto chorar, a não ser quando seu irmão Fred morreu naquela terrível guerra... depois eu só o ouvia soluçar e gemer nos seus sonhos que mais pareciam pesadelos. Mas agora, pensava eu que estava preste a vê-lo chorar de novo. Mas engano meu. Tal como sua irmã Gina, ele teve que aprender a ser forte. Ela por ter sido criada onde só existiam irmãos.E o Rony, por ser dentre todos os seus irmãos o menos citado. Mas a culpa não era da Molly e nem de ninguém. Apenas eram tantos irmãos e todos tinham seu espaço. Uns conquistaram mais que os outros. Até os gêmeos Weasley...
Nada que dissesse ou fizesse faria o coração do meu amado Ronald parar de bater tão dolorosamente como estava batendo naquele momento. E por um momento consegui deixar a Hermione seca e dura com o Ronald. Eu sempre o tratei com pura e fingida indiferença pois tinha um terrível medo de que pudesse me denunciar, mas agora que as janelas e portas foram abertas e realmente estávamos nos acertando pude abrir meu coração e mostrar que nele batia um saltitante e temeroso sentimento guardado há tempos...
Mas levar felicidade a quem se ama, quando tudo que poderia ter dado de errado, onde mortes assolaram a paz de espírito, onde tantos desabamentos desmancharam felicidades, sonhos, vidas... Isso poderia parecer insignificante perto do que passamos juntos. Mas sabia que naquele momento, perder a toca era como perder outra vida.
A Toca guarda tantos segredos. Tantas travessuras e experiências de Jorge e de Fred; Cartas para a namorada Penélope do Percy, nos tempos de Hogwarts; O amor sufocado da Gina pelo Harry tantos anos até ele despertar para ela; O Rony... ah, o Rony, têm tantos segredos do Rony que não existiriam palavras suficientes... na verdade de todos. Cada um esconde uma tonelada de segredos naufragados no interior mais profundo da alma... e o Harry, hein...? Quantos pensamentos passaram na cabeça dele... Não sei e nem daria para eu saber... só ele mesmo.
Sem contar nos meus sentimentos. Na dor lacerante no meu peito... A Gina dizia e demonstrava abertamente, por mais que ela tentasse esconder sempre tinham seus irmãos também para ajudar...
Pensando nisso fui acordada de meus delírios subitamente pelos gritos de Rony:
- Mione!
- Mione!
-Hermione Granger, está me escutando...?
- Ah, sim, sim, claro... o que foi mesmo que tu disseste Ronald?
- Não, é que mamãe está nos chamando para entrar. Respondeu ele distraído outra vez.
- Certo. Vamos entrar então...?
-Temos que encontrar a Gina e o Harry... Tu podes ir atrás deles por mim...? Perguntou ele a mim.
- Claro. Mas tu estás bem Ronald? Esperei ele dizer alguma coisa, mas ele meramente balançou a cabeça em sinal de falsa confirmação.
Dei-lhe um beijo na bochecha e ele pareceu ficar um pouco mais alegre.

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Capítulo 1: Pensamentos ao despontar da Alvorada

Certa manhã, desesperada, eu despertei achando que ainda estava naqueles meus anos de Hogwarts... Quantas lembranças.... Virei-me e dei de cara com a pessoa mais improvável e certa de toda minha vida. Ahhh Ronald Weasley... por que demoramos tanto para admitirmos nosso amor... tantas vezes, tantas chances tivemos de ficarmos juntos muito tempo antes...
Todas as vezes que dizíamos grosserias um ao outro... tenho certeza que a recíproca de ambas as partes não era e nem jamais foi verdadeira. Por mais ódio e rancor que tenha me dado quando tu começaste a namorar a Lilá, lá no meu interior sempre te guardei. E pensar que tu duvidaste de mim com o Harry, não, não e não. Ta, sei que deve ter te machucado de igual forma quando o Vitor me convidou para ir ao baile com ele e depois ficamos (suspeito que tu sabes, mas finge que não), naquele momento foi significante a mim, porque bem... o primeiro beijo de uma guria é quase sempre especial...Ah,eu também,não tinha certeza de teus sentimentos em relação a mim. Bom existiam poucas manifestações de afeto para comigo de tua parte... Tu me defendeste do Malfoy no 2º ano quando ele me chamou daquela grotesca palavra, aiaiai... “graças a Merlin que tudo está bem agora.” Mas Ahhh Ronald como demoramos tempo para nos assumirmos. Lembrei-me daquela vez no terceiro ano em que fomos apenas Ronald e eu a Hogsmead. O Harry não pôde ir pois seu tio Valter não tinha assinado e depois ele tentou pedir à professora Mc Gonagal para assinar mas ela não podia... pois só quem podia era os pais ou responsáveis... mas ai o Ronald e eu pudemos ir sozinhos e ai nós tivemos que conversar... Foi tão estranho... nós dois juntos sem o Harry...foi uma das poucas vezes que tivemos para conversar. É claro que nos anos anteriores no primeiro ano quando nós três nos conhecemos. Na verdade o Harry e o Rony ficaram amigos desde o expresso de hogwarts. Mas de mim eles não queriam saber muito não... Ah, eu simpatizei com os dois desde a primeira vez em que os vi... e na verdade confesso meu coração de criança jamais tinha sentido algo assim por alguém, mas aquele ruivo todo atrapalhado e bastante irritante despertou algo a mais do que simples amizade. Mas pensei e afirmei comigo mesma, Hermione Granger tu não deves ficar pensando em bobagens... lembre-se sempre que tu vieste para Hogwarts aprender magia e estudar muito... e não para pensar em besteiras. E também guris... ah, guris são tão diferentes de gurias nessa idade... Só o que faziam era jogar xadrez de bruxo aquele violento jogo. Puxa fomos ficar os três amigos mesmo, quando sem querer ouvi o grosseiro do Ronald dizer aquelas duras e secas palavras que só ele é capaz de dizer a alguém e que realmente machuca; Lembro-me como se fosse hoje... tudo começou por que eu e a minha enorme boca e meu senso de ajuda tinha apitado também... fui tentar ajudar esse estúpido guri a fazer direito o feitiço de levitação... hãm... e ao invés de ficar contente ou meramente agradecido, veio com uma tonelada de fagulhas em minha direção... Ai, depois ouvi ele, Harry e mais uns colegas rindo de mim... ah, foi simplesmente à gota d’água... Bom depois, o que aconteceu mais tarde eu não esperaria nem em meus sonhos mais impossíveis. Chegaram o Ronald e o Harry: quando o Harry estava em apuros também com aquele enorme trasgo o Ronald usou o feitiço “Vingardium Levioooosa” (LEVIOSA)... E dali por diante, ficamos amigos...Depois no nosso segundo ano ao tentar me defender do malfoy o Ronald acaba vomitando literalmente lesmas... aiaiai... coitado. Bom, mas voltando ao nosso passeio pelo povoado de Hogsmead no terceiro ano, antes de brigarmos feio por causa do Perebas e do Bichento... mais por causa do Perebas... aquele Rabicho sem vergonha, mau caráter... aiaiai. Retornando, então... Que bela tarde passamos. E todos os lugares que visitamos juntos... sempre soube que tu gostavas de comer, mas não tanto... rsrsrs... Ai, quando me lembro de nós dois no sexto ano e todos os erros cometidos... poderíamos ter namorado também como a Gina e o Harry. Nós dois poderíamos ter ido ao baile de natal do clube do Slug. Mas surpreendentemente de todas as chances levadas pelo vento... levadas por nossa insistência em vendar o óbvio em frente aos nossos olhos. No entanto, despertei ao teu lado. Ah, Ronald como tu és inseguro e desprotegido. Precisa mais do que uma namorada, tu precisas de um amparo e de alguém que sempre fique te estimulando para enxergar que tu podes ir muito longe; mais longe do que tu mesmo imaginas. Bom, aqui estou... Faz mais de um ano que terminamos a escola... E, esta noite assistindo um filme até tarde... peguei no sono com Ronald. Despertamos com o vampiro do sótão dele batendo como de costume no assoalho. - Ai, terremoto, terremoto... socorro!!! É invasão, escondam-se, por favor... protejam-se das maldições que possam vir... socorro!!! Exclamava Ronald apavorado...Aranhas, aranhas... decididamente estava sonhando também com os tempos de Hogwarts, só que ao contrário de mim o sonho não parecia nem de longe ser tão agradável assim. - Acalme-se Ronald! Assim tu vais acordar a Toca inteira com teus gritos. E vai acabar me denunciando aqui... Vão acabar pensando coisas... aiaiai - Ãhn, então foi sonho... bem dito seja Merlin. Disse ele em um tom realmente mais baixo do que o anterior. E depois disso começou a rir baixinho... Depois do que levou a mim milênios ele disse: A boa e velha Hermione Granger. Vendo que eu não compreendia fez força para parar de rir, então disse: - É claro que ninguém vai pensar nada Mione, afinal ninguém é louco de fazer nada aqui na casa da minha mãe. Estamos falando da Senhora Weasley, lembra? - Ah, claro que sim... tua mãe e teu pai talvez não. Mas o Jorge, o Carlinhos e até o Harry pensarão sim. E ficando extremamente vermelha quase da cor dos cabelos do Ruivo ao meu lado levantei-me depressa. Harry estava dormindo no quarto de Percy esta noite... Na verdade ele ainda dormia com Ronald quando ia visitá-los mas naquela noite deixou-nos sozinhos assistindo ao filme.